
Como conversar com meu filho de
forma mais assertiva?
Fabíola Sperandio Teixeira
Pedagoga – Psicopedagoga
Terapeuta de Família e Casais
As aulas já
estão retornando e os papais e mamães já estão buscando ajuda. A primeira busca
que recebi em 2019 foi de um casal aflito por acertar no diálogo com o filho de
10 anos. Eles percebem que a criança está mudando o comportamento e não desejam
o distanciamento.
Sabemos que a aproximação da
adolescência vem com muitos conflitos internos e, não sabendo como lidar com
essa carga, muitos adolescentes se isolam, ou se unem aos amigos, ou ficam
agressivos.
E qual a melhor forma de mostrar aos
filhos que estamos interessados em estar ao lado deles nessa fase? Diálogo.
Diálogo construtivo. Vamos às dicas!
1ª. Dica – Ensine o seu filho a ter amor
próprio. Para isso, não viva a vida por ele. Ensine a ele que é capaz. Dê
ferramentas para que resolva as situações diárias e o acompanhe. Acompanhar é
diferente de fazer por ele.
2ª. Dica – Tenha regras claras. Fale claramente o
que pode e o que não pode. Relembre as regras sempre que preciso. Nada de cada
hora um a atitude. Se alguma regra deixou de ser importante ou precise de
ajuste, conversem sobre e eliminem ou ajustem.
Crianças e adolescentes possuem mais facilidade quando conhecem e
compreendem o que os pais querem.
3ª. Dica – Entenda que a idade do seu filho não
permite, ainda, que ele tenha alcance a toda a sua vivência. Discursos longos e
lições de moral infinitas só desgastará. Seja pontual e breve. Nada de
conversas intermináveis com lições de vida. Parcele as orientações. Elas
precisam fazer sentido para ele.
4ª. Dica – Tenha interesse pela vida dele. INTERESSE
e não atos de mera inquirição. Seu filho precisa se sentir importante para
você. Que você deseja conhecê-lo e tem prazer em saber das conquistas,
competências e habilidades. Mostre-se disposto a ajudar a superar as
dificuldades.
5ª Dica – Interesse-se pelo grupo de amigos dele.
Veja quem são, o que fazem juntos, pelo que se interessam. Isso revelará mais
ainda quem é seu filho. Não faça críticas sobre os amigos, coloque-o para
refletir sobre o que chamou a sua atenção. Deixe-o manifestar a opinião dele.
6ª Dica – Considere os sentimentos do seu filho.
Procure entender por que está se sentindo assim e dê dicas de superação,
menosprezar a dor ou o sentir só o afastará. Crianças e adolescentes precisam
de ajuda na sua formação e não de reprovação e desconsideração.
Bom trabalho agora. Invista na relação e todos da
família colherão bons frutos.
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