segunda-feira, 3 de junho de 2019

Então, é Natal!





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Então, é Natal!
Fabíola Sperandio Teixeira do Couto
Pedagoga- Psicopedagoga
Terapeuta de Família e Casais

Então, é Natal
E o que a gente fez?
O ano termina
E começa outra vez
Cantora Simone.

            Quase todo mundo já ouviu pelo menos uma vez essa música Natalina.  Ela é quase uma tradição. Quero pegar esse trecho para que possamos refletir sobre o término do ano.             “Então, é Natal. E o que você fez?” Que difícil pergunta. O que eu fiz? O que você fez?
            Com certeza, findamos o ano e logo nos avaliamos. A autoavaliação é essencial para o crescimento. Amadurecer dói muito, apesar de necessário. E todo final de ano, passamos por isso. O que eu fiz? Em que eu avancei? Quais planos tenho para o próximo ano?
            Tivemos um ano recheado de oportunidades de evolução pessoal. Todo ano difícil promove isso. Então, aqui chamo a atenção para as chances e não para as lamentações. O que eu fiz com as oportunidades que tive? Como reagi às situações do ano?
            A partir da reflexão e análise do meu ano, posso pensar no ano seguinte. Quais foram os acertos e erros cometidos? Sim! Erramos muito, mas acertamos também. E se eu encaro os erros como degrau, avanço sem dor. Avance sem dor! É possível sim. Como? Quando você se perdoa pelas suas falhas e perdoa os que falharam com você. Quando você respeita seus limites e respeita os limites de quem convive com você. Quando você busca se conhecer e aproxima-se para conhecer o outro também. Você tem feito esse exercício?  
            “O ano termina e começa outra vez”. Somos cíclicos. Isso significa que estamos sempre nos renovando. E renovar é preciso. Reinventar-se, aumentar seus propósitos, reduzir o que foi excessivo. Deixar de ser previsível ou cair em uma rotina que não traga sentido.
            Sentido? A vida precisa fazer sentido. As doenças emocionais estão aí nos alertando. Tudo o que fazemos no automático, uma hora gerará um preço. E o preço pode ser sentimentos que promovem as doenças emocionais. Dê sentido a tudo o que fizer e terá muito mais leveza em sua rotina. Retire da sua vida aquilo que não traz sentido e terá muito mais tempo para você.
            A partir do movimento individual, gere o mesmo movimento para a sua família. Ao sentir a harmonia e a leveza de suas ações após se conhecer e dar novo rumo ao novo ano, promova o mesmo aos seus. Leve a sua família a entender que não podemos nos contaminar com as mazelas, queixumes ou rotinas sem pensar. Coloque seus filhos para entenderem que a vida está aí para ser vivida, refletida e conduzida com sentido.
            Crianças e adolescentes são muito mais persistentes em busca de um presente e um futuro próspero quando têm oportunidade de entender que a vida é muito além de cumprir tarefas obrigatórias. Quando percebem que podem exercer papéis de filhos, alunos, musicistas, esportistas, etc., não porque são obrigados ou impostos, porém que são propósitos para um ano e um futuro almejado.
            Façam um momento de avaliação com seus filhos. Eles são capazes de avaliar o ano e poderão ser escutados em seus sentimentos. Isso fará um bem enorme a eles e oportunizará conhecê-los. De repente, alguma escolha não fará parte do próximo ano e você conseguirá entender por quê.
            Faça uma avaliação com seu companheiro(a). Veja o que fez bem e o que não fará parte do próximo ano também. Quem sabe descobrirão novas oportunidades? Saiam do automático. Um ano termina e o outro vem, e o que você tem feito?


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