terça-feira, 16 de agosto de 2016

Canal YouTuber Fabiola Sperandio








Canal do youtube sendo alimentado, mas já dá para assistir alguns vídeos. 

Formação continuada. Aprendendo todos os dias.

Acabei de receber os certificados de mais duas participações em cursos com temas da atualidade.  1- Nova lei do Bullying e como fica a responsabilidade da escola quando ele ocorre entre alunos por WhatsApp. 2- Os desafios para uma comunicação escola-família eficiente. Aprendendo todos os dias😉





segunda-feira, 15 de agosto de 2016

E agora mais essa: “Pokémon Go”




 agora mais essa: “Pokémon Go” 

Fabíola Sperandio Teixeira do Couto
Pedagoga- Psicopedagoga
Terapeuta de Família e Casais


         Vamos falar sobre mais essa novidade que está atraindo as crianças e adolescentes, além dos adultos: caçada ao Pokémon.

         Foi criado um aplicativo que propõe um jogo de captura de Pokémon. Através dos dados do Google Maps "Pokémon Go”, espalham monstrinhos, PokéStops, nos ginásios e pelas ruas da cidade. Eles aparecem aleatoriamente pelo mapa, apresentando um nível de raridade e algumas condições geográficas. Monstrinhos de água, por exemplo, tendem a surgir perto de rios, lagos e mares. A proposta é que a pessoa ande por aí para encontrá-los e capturá-los. E para isso, basta arrastar a pokébola que aparece na parte de baixo da tela na direção do Pokémon encontrado.

       Alguns monstrinhos são mais difíceis de pegar. Mas nada que o treino não resolva. É aí que mora o perigo! O jogo, além de outras “modalidades” e atrações, envolve a pessoa em uma saga difícil de não levar ao vício.

     A liberação no Brasil ocorreu nesta quarta-feira (04.08.16) e no dia posterior, eu já procurei conhecer, entender e alertar para tal aplicativo por ver dezenas de alunos com o seu aparelho de celular nas mãos, andando de cabeça baixa, focados na tela em busca de seus monstrinhos e sua pontuação.
        
      E como lidar com mais esta ferramenta de envolvimento e distração? Como orientar nossos filhos sobre os riscos e consequências?

       Bom, isso não é nada fácil, mas não é impossível. Precisamos, primeiramente, buscar entender o motivo que levou o nosso filho a adquirir o aplicativo e se interessar por ele. O interesse foi: Por que “todo mundo” baixou? Por que sempre se interessou por jogos? Por que faz parte de um equipamento que ele não consegue tirar das mãos? Por fuga das demais atividades? Fuga emocional?

     Entender o interesse permitirá conhecer melhor o seu filho. Conhecendo-o, mais assertiva será a sua ação. É muito importante aproveitar esta oportunidade para trabalhar o autocontrole, a atitude de “Maria vai com as outras”, reforçar regras e valores familiares, impor limites.

          É preciso trabalhar com os nossos jovens que eles que têm que estar no controle de sua vida. Desfocar das tarefas diárias pelo “vício” de capturar esses bichinhos e adquirir pontuação ao ponto de não conseguir focar em mais nada, é muito preocupante. Qualquer dependência deixa de longe a vida saudável que devemos buscar. Hoje dependem do aplicativo e amanhã? O que os dominará amanhã?

          Não podemos fechar os olhos ou achar que esta fase da novidade passará e por isso vamos esperar de braços cruzados como meros espectadores. Vamos encarar esta novidade e transformá-la em crescimento e amadurecimento na relação familiar e no desenvolvimento do nosso filho.

           Crianças de 5 anos relatando que não conseguiram dormir porque estavam “brincando de Pokémon Go” não pode ser encarado naturalmente. Não é saudável este domínio. Temos que ler, entender e atuar rapidamente. 

           Mas e quando as crianças assistem a pais e mães focados na captura do Pokémons? Aí entra o bom senso destes adultos em agirem com maturidade e dosarem esta  “brincadeira” para que não permitam o domínio e ofereçam exemplo. Nada adiantará proibir, criticar se o adulto também está na “onda”. O discurso de que “sou adulto e tudo posso” não cola. Por ser adulto, espera-se que o bom senso e a responsabilidade gritem mais alto que a “moda”. Adultos com atitudes de adolescentes e crianças é outra preocupação que o mundo atual tem nos trazido, mas isso é assunto para outra hora.

          Já encontramos relatos de acidentes e situações desastrosas onde o aplicativo já era liberado: atropelamentos; abandonas de emprego; queda de rendimento escolar.  Espero que as famílias se atentem para isso antes de vivenciarem dores e consequências.