Por que
este livro mexeu tanto comigo ao ver meu filho com ele em mãos?
Fabíola Sperandio Teixeira
Pedagoga – Psicopedagoga
Terapeuta de Família e Casais
Estamos mais atentos em
relação ao que nossos filhos estão lendo, acessando e interagindo ou o que sai
na mídia nos faz recorrer, momentaneamente, aos livros, jogos, redes sociais
que nossos filhos têm contato? Como tenho agido em relação a chuva de informações
que chegam diariamente pelos veículos de comunicação? Sinto-me segura quanto a
educação que ofereço ou tudo que ouço e vejo me ameaça?
Tenho refletido muito em
cima do movimento das famílias diante a tudo que se propaga nas redes sociais e
televisivas. Percebo uma fragilidade tão grande por parte de algumas famílias
que me faz escrever este texto.
Primeiramente preciso
reforçar que é necessário construir regras e identidade da nossa família. Cada
família tem seus valores e princípios muito bem estruturados e isso precisa
ficar claro para todos os membros. O que é permitido para uma família pode não
ser permitido para outra. O que é normal ou natural para determinada família
pode sim não ser considerado normal para nossa. Se isso é claro, nada que acontecer
em outra família virará problema para nossa. Apenas servirá de reflexão e
aprendizado.
Um outro ponto
importantíssimo é entender que a vida nos fornece oportunidades. Tudo que surge
no seio familiar gera oportunidade de educar. Seu filho chegou com uma dúvida
gerada por uma conversa com um coleguinha? No lugar de se assustar e fazer
disso um cavalo de batalha, aproveite a oportunidade para ouvir atentamente a
dúvida e depois conhecer a opinião do seu filho sobre o assunto. Só depois
coloque o ponto de vista da sua família.
Geralmente muitas demandas
dos nossos filhos são oriundas da convivência escolar. E por que são geradas
dentro desse ambiente? Por que é a segunda maior rede social presencial que seu
filhos está inserido ( a primeira é a família) e é lá que ela passa o maior
número de horas em contato com diferentes pessoas, com várias formas de ver e
encarar as situações. O Inglês, o esporte, etc, ele fica no máximo por 1h30 e
dentro desse horário extremamente concentrado na atividade. Já na escola ele
tem o horário de chegada, saída e recreio para interagir descontraidamente.
Diante disso, encare a
instituição escolar como a sua parceira para a evolução do seu filho.
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