Um café para dois
Fabíola Sperandio Teixeira do Couto
Pedagoga- Psicopedagoga
Terapeuta de Família e Casais
Você gosta de café? Eu adoro! E um café
acompanhado? Como é maravilhoso poder sentar-se em um local aconchegante e pedir um café para
duas pessoas que vão tirar um tempo para, a cada gole, trocar uma ideia olho no
olho.
Sim! Genteeeeeeeeeeeeeeee, cadê o olho
no olho? Nesta era digital, o único olho no olho que recebemos são
aquelas inúmeras “figurinhas” de olhos de todo jeito no whatsApp e
afins.
Não posso desconsiderar
a tecnologia porque ela também aproxima as pessoas. Recebemos
notícias de um bocado de gente que até poderia sumir para sempre, mas
temos que acrescentar os convites para o café . Precisamos investir no contato
presencial. Hoje, até nossos cursos, muitas vezes, acontecem em EAD ( distância/ vídeo conferências ).
Hoje, amanheci pensando nisso. Será que tenho propiciado em minha vida esse momento de resgate dos amigos, familiares, colegas fora da rotina de trabalho? Como tem sido a dinâmica de vida: só dedicação ao estudo e trabalho ou um tempo para as relações pessoais?
Um
café para dois! Um café para três! Um café para todos!
Que
essa sensação de vida a jato que temos possa abrir nossos olhos para a riqueza
da relação interpessoal. Apesar de corrermos tanto , é preciso que façamos paradas, nem que seja para uma xícara pequena de café. Mas desejo que essas xícaras se multipliquem
a cada experiência.
Mais um texto que nos faz refletir...
ResponderExcluirFabíola, seus textos mostram que educar é sentimento, é vida, é troca de experiências, é relacionamento...
Parabéns pela coragem de se lançar em novos caminhos e pela sensibilidade com que realiza seu trabalho.
Com carinho e admiração,
Maria Fernanda
Obrigada pelo carinho, Maria Fernanda! :)
ResponderExcluir"Um café para dois". Gostei do investimento,de sua parte, no contato presencial. Afinal estamos em um grande encontro temporário... Depois , uma longa ausência... Lúcia
ResponderExcluirDiante de pessoas que nos dias de hoje não tem coragem de olhar para o outro, em momentos como um cafezinho é muito legal parar para conversar um pouco, mas, o mais importante é as pessoas perceberem que do seu lado existe um ser humano que precisa da nossa atenção.
ResponderExcluirNos esquecemos que vamos deixando ao longo do caminho estes costumes tão sadios que nos fazem sentir realmente vivos. E quando o percebemos, nos perdemos de nós mesmos e daqueles que nos ajudaram a construir a nossa história.
ResponderExcluirCelia Regina
Adoro seu blog, Fabíola! Sempre com informações atuais e de grande importância em nossas reflexões diárias. Sobre o referente texto, já dizia Albert Einstein: "Temo o dia em que a tecnologia se sobreponha à humanidade". É triste essa realidade, ver o quanto a maioria da população está refém dessa tecnologia...! Mesmo juntas, em contato com familiares, amigos, presenciamos um lamentável isolamento em um mundinho à parte. Que triste realidade! Chega a ser temeroso! Onde vamos chegar?
ExcluirAdoro seu blog, Fabíola! Sempre recheado de informações e conteúdos interessantes, atuais. E já dizia Albert Einstein: "Temo o dia em que a tecnologia se sobreponha à humanidade". Estamos vivenciando isso, infelizmente! As pessoas, mesmo juntas, estão isoladas, sozinhas em um mundinho à parte, perdendo o que há de melhor: o contato físico, o aconchego familiar, as boas boas risadas com os amigos, o olho no olho, como você tão bem colocou. Uma pena! Uma preocupação! Onde iremos chegar?
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