quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Um café para dois





Um café para dois




Fabíola Sperandio Teixeira do Couto 
Pedagoga- Psicopedagoga
Terapeuta de Família e Casais 



Você gosta de café? Eu adoro! E um café acompanhado? Como é maravilhoso poder sentar-se  em um local aconchegante e pedir um café para duas pessoas que vão tirar um tempo para, a cada gole, trocar uma ideia olho no olho.


Sim! Genteeeeeeeeeeeeeeee, cadê o olho no olho?  Nesta era digital, o único olho no olho que recebemos são aquelas inúmeras “figurinhas”  de olhos de todo jeito no whatsApp  e afins.


       Não posso desconsiderar a tecnologia porque ela  também aproxima as pessoas. Recebemos  notícias de um bocado de gente que até poderia sumir para sempre, mas temos que acrescentar os convites para o café . Precisamos investir no contato presencial. Hoje, até nossos cursos, muitas vezes, acontecem em EAD ( distância/ vídeo conferências ). 


       Hoje, amanheci pensando nisso. Será  que tenho propiciado em minha vida esse momento de resgate dos amigos, familiares, colegas fora da rotina de trabalho?  Como tem sido a dinâmica de vida: só dedicação ao estudo e trabalho ou um tempo para as relações pessoais?

        
        Um café para dois! Um café para três! Um café para todos!


      Que essa sensação de vida a jato que temos possa abrir nossos olhos para a riqueza da relação interpessoal. Apesar de corrermos  tanto , é preciso que façamos  paradas, nem que seja para uma xícara  pequena de café. Mas desejo que essas xícaras se multipliquem a cada experiência.




7 comentários:

  1. Mais um texto que nos faz refletir...

    Fabíola, seus textos mostram que educar é sentimento, é vida, é troca de experiências, é relacionamento...

    Parabéns pela coragem de se lançar em novos caminhos e pela sensibilidade com que realiza seu trabalho.

    Com carinho e admiração,
    Maria Fernanda

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  2. "Um café para dois". Gostei do investimento,de sua parte, no contato presencial. Afinal estamos em um grande encontro temporário... Depois , uma longa ausência... Lúcia

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  3. Diante de pessoas que nos dias de hoje não tem coragem de olhar para o outro, em momentos como um cafezinho é muito legal parar para conversar um pouco, mas, o mais importante é as pessoas perceberem que do seu lado existe um ser humano que precisa da nossa atenção.

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  4. Nos esquecemos que vamos deixando ao longo do caminho estes costumes tão sadios que nos fazem sentir realmente vivos. E quando o percebemos, nos perdemos de nós mesmos e daqueles que nos ajudaram a construir a nossa história.
    Celia Regina

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    1. Adoro seu blog, Fabíola! Sempre com informações atuais e de grande importância em nossas reflexões diárias. Sobre o referente texto, já dizia Albert Einstein: "Temo o dia em que a tecnologia se sobreponha à humanidade". É triste essa realidade, ver o quanto a maioria da população está refém dessa tecnologia...! Mesmo juntas, em contato com familiares, amigos, presenciamos um lamentável isolamento em um mundinho à parte. Que triste realidade! Chega a ser temeroso! Onde vamos chegar?

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  5. Adoro seu blog, Fabíola! Sempre recheado de informações e conteúdos interessantes, atuais. E já dizia Albert Einstein: "Temo o dia em que a tecnologia se sobreponha à humanidade". Estamos vivenciando isso, infelizmente! As pessoas, mesmo juntas, estão isoladas, sozinhas em um mundinho à parte, perdendo o que há de melhor: o contato físico, o aconchego familiar, as boas boas risadas com os amigos, o olho no olho, como você tão bem colocou. Uma pena! Uma preocupação! Onde iremos chegar?

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